Hoje eu fui à pré-estréia do documentário “Memória do Movimento Estudantil”. O filme resgata a participação dos estudantes em importantes momentos da história do Brasil. E ouvindo os depoimentos das pessoas que, no passado, encararam verdadeiras guerras em prol* de ideais democráticos eu percebi uma coisa, no mínimo intrigante.
Alguns líderes do movimento hoje são personalidades de grande destaque no cenário cultural e político do Brasil. E à medida que apareciam na tela recebiam vaias de grupos de estudantes, que volta e meia gritavam em coro frases do hino da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Tudo bem que a democracia permite esse tipo de “expressão”. Mas, esse é o ponto em que eu quero chegar. Em que momento de suas vidas, esses personagens que ajudaram a escrever a história da UNE se perderam dos ideais do passado? Da luta pelo bem geral da nação? Porque não são vistos como exemplos?
Apontar o dedo na cara do outro é muito fácil. Então, eu me toquei disso e procurei usar esse exemplo pra mim mesma. Na volta pra casa vim avaliando em que tipo de pessoa os meus ideais estão me transformando. E decidi que vou ficar de olho nisso.
Só se eu fosse doida de preferir vaias ao invés de aplausos.
*Eu adoro essa palavra (rs)
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
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2 comentários:
Ei, moça, vc sumiu!!!!!!
Vc viu os dois? Gostei do primeiro,apesar de que achei um pouco superficial para o que eu esperava... mas do segundo não gostei não.
Adorei seu post! Essa é uma pergunta sensacional: em que ponto as coisas mudaram ou começaram a mudar?
Não concordei nem com todas as vaias e nem com todos os aplausos...
bjins
Eiiii..esse All Star tb é um guerreiro, hein!
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