quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A arte de mau humor

Artistas de rua disputando espaço
Fotos: Fernanda Lacerda e Cláudia Sardinha


O Rio é uma cidade cheia de monumentos. Nas ruas, nas praças, no calçadão de Copacabana... Cada um marca um momento da história do país e homenageia seus personagens.

O interessante é que de repente a gente se surpreende com uma dessas estátuas... vivas. Perfeitas. Imóveis, porém, vivas.

Acho fantástico o trabalho desses caras. Eu paro, fico olhando e tentando imaginar o que os tiraria daquele pedestal. É como se fossem imunes a qualquer coisa. E por nada podem expressar sentimentos, reações.

Mas, eis que um dia dei de cara com essa cena. O “Sr. estátua”, mais que vivo, indignado porque teve sua área invadida por duas figuras.

Não chamei de estátua de propósito. São figuras mesmo, do tipo “caras de pau”. Improvisaram, invadiram a área do outro e chamaram a atenção de quem passava. Isso fez deles artistas, também. Fato que indignou o “Sr. estátua” e o fez descer do seu palco-pedestal.

Curioso como essas coisas acontecem e conseguem desestabilizar nossa essência. Estar vivo é estar sujeito a esse tipo de situação, sim. Mas, ser artista é saber improvisar diante dos imprevistos e continuar “encantando” os olhos de quem passa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vi uma reportagem com um desses caras uma vez, fiquei besta...como eles ganham bem!!! Caramba, um disse q ganhava em torno de R$6 mil por mês, pra não fazer "nada" literalmente,hehehehehheeh. Vc devia começar a pensar nisso, tu e hilda dariam uma dupla perfeita, uma "parêa" de matutas,kkkkkk
bjo, te amo!!!!!!